Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento em que um policial militar joga um corpo de um jovem em uma vala. A cena foi gravada após um suposto confronto entre a corporação e pessoas da comunidade do Duque de Caxias, em São Vicente, no litoral de São Paulo.
Moradores da região lamentam o ocorrido na comunidade e pedem paz. Em entrevista ao G1, um morador que não quis se identificar, revelou que a ação foi descontrolada . “Vieram para matar. Tanto que estavam todos rendidos, com a mão na cabeça, e foram alvejados mesmo assim. Não havia arma, pode perguntar para qualquer morador daqui”, diz.
Na operação, quatro rapazes morreram e um ficou ferido. De acordo com um dos moradores, três dos mortos eram menores de idade. ” Eles jogaram na vala que é para dar hemorragia no buraco da bala e não ter chance de sobreviver. Os policiais chegaram com mochilas e as armas estavam lá dentro, para incriminar quem foi morto. Foi uma chacina, na verdade”.
A PM alega que durante operação, cerca de dez homens armados trocaram tiros com os policiais. Moradores negam o confronto.
Por meio de nota, a Polícia Militar informou que as imagens foram anexadas ao Inquérito Policial Militar, que investiga as circunstâncias pormenorizadas em que os fatos se deram.
A estrutura de metal armada para um show da banda infantil Mundo Bita cedeu no Parque Shopping Belém , no Pará. De acordo com autoridades do estabelecimento, a armação desabou sobre as pessoas por conta da chuva e dos ventos fortes. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento exato da queda .
Em nota, o Parque Shopping Belém informa que realizou o pronto atendimento às vítimas pouco depois do ocorrido. Conforme a legislação, ambulâncias e agentes do Corpo de Bombeiros estavam presentes no local. O estabelecimento reitera que todas as vistorias necessárias foram realizadas.
Estrutura do show infantil Mundo Bita desabou sobre espectadores no estacionamento do Parque Shopping durante o temporal da tarde. Há feridos. Evento foi cancelado. pic.twitter.com/X6cYBxhYbh
A banda infantil Mundo Bita também se pronunciou nas redes sociais. De acordo com o perfil, ninguém ficou ferido com gravidade. “A segurança das famílias é uma grande exigência em todas as nossas apresentações”, diz a publicação. O grupo ainda frisou que a estrutura do show é de responsabilidade do contratante – no caso, o Parque Shopping Belém.
Moradores do Frade, em Angra dos Reis, acordaram assustados, na manhã deste sábado (14), com o intenso tiroteio entre facções rivais na região. Nas redes sociais, moradores contam o terror pelo qual estão passando. Uma mulher ficou ferida após ser atingida na cabeça por estilhaços de um bala perdida.
“Ninguém consegue ir trabalhar. Um inferno e a polícia na beira da pista e ninguem faz nada… Nós não merecemos passar mais por isso”, afirma. Outro morador conta que o tiroteio começou às 6h. “Troca ontensa de tiro, parte do comércio fechado, ninguém consegue descer o morro. É polícia atirando no bandido, bandido atirando no bandido, bandido atirando na policia. Desde 6h. É assustador o que está se passando na Vila do Frade. Algo fora do comum”.
A vítima da troca de tiros, de acordo com moradores, foi levada para o Hospital de Praia Brava. Ela estava dentro de casa quando foi atingida. Segundo o setor de emergência da unidade hospital, a vítima, que não teve a identidade divulgada, foi atingida por estilhaços de bala perdida na cabeça. Atendida e com curativo, ela foi liberada para casa.
Segundo a PM, o 33º BPM (Angra dos Reis) foi acionado por conta de disparos de arma de fogo no bairro do Frade. Os policiais se dirigiram ao local e passaram a reforçam o patrulhamento na área, inclusive no trecho da BR-101 que corta o bairro. Não houve prisões ou apreensões até o momento.
A Polícia Militar prendeu neste sábado (14) quatro suspeitos do assassinato do indígena Erisvan Guajajara, de 15 anos, morto a golpes de faca durante uma festa na madrugada de sexta-feira (13), no município de Amarante do Maranhão, localizado a 687 km de São Luís.
A Fundação Nacional do Índio havia divulgado que a vítima era Dorivan Soares Guajajara, de 28 anos, que na verdade é o irmão de Erisvan. A informação foi corrigida hoje. Além do jovem, o não indígena José Roberto do Nascimento Silva, de 23 anos, também foi morto.
Segundo a Polícia Militar, a suspeita é que as vítimas tenham sido mortas por envolvimento com roubos e tráfico de drogas na região.
“Eles têm histórico de roubos e furtos de celulares e envolvimento com o tráfico de drogas. Estamos com a Polícia Civil buscando com os nossos serviços de inteligência mais informações para resolver essa questão e dar reposta a essa comunidade de Amarante”, disse o coronel Jorge Araújo, comandante do 34º Batalhão de Polícia Militar de Amarante do Maranhão.
De acordo com um dos irmãos do jovem indígena, Erisvan havia saído há 25 dias da Terra Indígena Araribóia, localizada a 20 quilômetros do centro de Amarante.
Os corpos de Erisvan Guajajara e José Roberto Nascimento foram liberados pelo Instituto Médico Legal de Imperatriz (IML) na noite dessa sexta (13) após passarem por exames.
A Funai divulgou uma nota sobre a morte do indígena e descartou a possibilidade do assassinato ter sido motivado por crime de ódio, disputa por madeira ou por terras. O órgão disse estar à disposição para contribuir nas investigações. Fotos que circularam em grupos de WhatsApp mostram dois corpos em uma área de gramado com ferimentos compatíveis com golpes de facão.
A região onde a nova morte foi registrada é marcada pela tensão entre índios e madeireiros. O assassinato de indígenas nos últimos dois meses começaram em novembro, quando Paulo Paulino Guajajara foi morto a tiros enquanto caçava. Ele era integrante de um grupo de indígenas conhecido como “guardiões da floresta”, que tentava impedir a invasão de terras indígenas por madeireiros.
No último sábado, outros dois índios da etnia guajajara foram mortos em um atentado no município de Jenipapo dos Vieiras (MA). Outros quatro índios ficaram feridos. Foi depois dessas mortes que o ministro da Justiça, Sergio Moro, autorizou o envio da Força Nacional à região.