Ano após ano, a terceirização de serviços ganha mais força. É o caso das locadoras de automóveis, que têm como principal público o motorista que procura um veículo para trabalhar nos apps de carona, como Uber e Cabify. Para não lidar com a burocracia de ter um carro e arcar com custos de seguro, pneus e licenciamento, o profissional prefere terceirizar o serviço e apenas dirigir.
Partindo disso, a reportagem do iG Carros lista os serviços de terceirização que passam despercebidos pela maioria da população, mas que ainda merecem atenção para o final de 2020. Confira!
1 – Concierge de assistência
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Jeep Compass é um dos veículos por assinatura do serviço Drive Select, do Energy Group
O Energy Group oferece o Drive Select, serviço de carros por assinatura destinado a pessoas físicas e profissionais liberais. Além da assinatura, o cliente poderá escolher a marca, modelo e cor do veículo, sem ter qualquer preocupação sobre negociação, documentação, emplacamento e impostos.
O pacote também inclui gestão de multas, revisão e acompanhamento de seguro, consultoria técnica, moto-atendimento em casos de urgência e sistema leva e traz, sempre que houver necessidade de troca de veículo ou realização de manutenção.
2 – Terceirização de frota
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Aluguel de veículos por longo período ganha força entre os serviços de logística
Se a sua empresa depende de serviços logísticos, terceirizar a frota pode ser um recurso interessante. O processo envolve a cessão dos veículos por um longo período (variando entre 12 e 36 meses, na média) e uma série de serviços adicionais, como rastreamento, gestão da manutenção e carros reservas.
O grande benefício é a previsibilidade de custos, pois as despesas dos serviços tendem a ser menores. Além disso, sua empresa não terá que se preocupar com a renovação da frota, pois as prestadoras de serviço sempre terão modelos novos na contratação.
3 – Hospedagem para carros clássicos
Cauê Lira/iG Carros
Sem tempo para cuidar do seu veículo clássico, o Box 54 poderá deixá-lo nas melhores condições
Um dos grandes problemas para os proprietários de carros clássicos é encontrar tempo para cuidar do modelo. Quando o veículo está em situação de abandono, há a deterioração dos dutos, perda de carga da bateria e da pressão dos pneus. Por sorte, algumas empresas podem fazer isso por você.
Uma delas é a Box 54, localizada no interior de São Paulo. O serviço foi construído e idealizado por colecionadores de carros antigos , que deixarão o seu veículo nas melhores condições de conservação. Todo o serviço de manutenção, calibragem e troca de componentes é feito por especialistas, para garantir que o modelo clássico esteja brilhando na hora de dar um passeio.
4 – Venda por contrato de consignação
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Vender o carro por contrato de consignação é mais prático e rápido
Um serviço que ganha força no Brasil é a venda por contrato de consignação que algumas concessionárias prestam. Neste arranjo, a loja faz apenas um intermédio entre o possível cliente e o proprietário, e você terá que se preocupar apenas com a documentação necessária.
A maior vantagem da venda por contrato de consignação é a agilidade. Seu carro ficará no showroom da concessionária , e será divulgado por um vendedor especialista que saberá abordar os seus pontos fortes para possíveis clientes. Por outro lado, a comissão do estabelecimento fará com que o valor recebido seja menor.
A Ford Ranger foi lançada nos Estados Unidos em 1982, como a primeira picape compacta (para os padrões americanos) da marca projetada e produzida no país. Apesar do visual próximo ao das Série-F da mesma época, se diferenciava pelas dimensões menores e pelo uso de motores de quatro cilindros a gasolina.
No Brasil, a Ford Ranger foi mostrada no final de 1994. Já em sua segunda geração, lançada dois anos antes nos EUA, foi a primeira picape média do mercado brasileiro. Era oferecida apenas nas versões XL (cabine simples) e STX (cabine estendida), sempre com o motor 4.0 V6 a gasolina de 162 cv. Importada inicialmente dos Estados Unidos, passou a vir da Argentina em 1997, quando ganhou a opção do motor 2.3 de quatro cilindros e 114 cv.
Desde então, as gerações seguintes da picape vieram importadas do país vizinho, onde o modelo é produzido na fábrica de General Pacheco. Recentemente, a marca do oval anunciou o investimento de US$ 580 milhões para a produção de uma nova geração da Ranger na Argentina, a partir de 2023. Confira abaixo as versões do modelo que nunca tivemos no Brasil.
Ford Ranger EV elétrica da picape tem autonomia de apenas 105 km, com baterias de níquel-hidreto
A Ford desenvolveu nos Estados Unidos a Ranger EV , uma variação da picape média equipada com um conjunto motriz elétrico, que foram oferecidas em contratos de leasing principalmente para clientes corporativos.
O motor, posicionado na dianteira, desenvolvia 60 cv e era alimentado por baterias de chumbo-ácido ou níquel-hidreto metálico posicionadas sob o chassi, que garantiam uma autonomia de até 105 km. Foram produzidas cerca de 1.500 unidades da Ranger elétrica entre 1998 e 2002.
2 – Ranger tailandesa
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Ford Ranger feita na Tailândia era uma Mazda Serie B, já que a marca americana chegou a ter 33% da japonesa
Em 1998, além da Ford Ranger “original” dos Estados Unidos, a marca do oval azul tinha na Tailândia uma outra Ranger, também uma picape média e vendida para os países do Sudeste Asiático, Oceania, Europa e África do Sul.
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Basicamente era uma Mazda Série B com nova grade frontal, com uma linha de motores composta praticamente apenas por motores diesel, com ou sem turbo. A Ranger atual vendida no Brasil surgiu inicialmente com a proposta de substituir esse modelo asiático.
3 – Thunderbolt
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Ford Ranger Thunderbolt: versão esportiva contava com motor V6, capaz de gerar 225 cv de potência máxima
Em 2002, a Ford americana ofereceu aos clientes a opção de encomendar a Ranger Thunderbolt , uma edição limitada que se destacava pelo upgrade visual e mecânico em relação ao modelo normal. As picapes saíam da fábrica e eram personalizadas por uma empresa chamada SLP Engineering.
Além de itens estéticos como novas rodas, tampa da caçamba rígida com aerofólio e um capô com uma falsa tomada de ar, era possível pedir ainda melhorias nos sistemas de admissão e escape do motor, elevando a potência do motor 4.0 V6 para 225 cv.
4 – Ranger Wildtrak X
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Ford Ranger Wildtrak X: versão australiana com visual aventureiro tinha até snorkel entre as diferenças entre as demais
O nome Wildtrak X foi usado no mercado australiano para definir uma edição especial de visual mais aventureiro da Ranger. Disponível apenas com cabine dupla, se diferenciava por detalhes como as rodas especiais de 18″, snorkel e um para-choque de impulsão com uma barra de LEDs.
Mecanicamente, o modelo podia ser equipado com o motor 3.2 turbodiesel de cinco cilindros, combinado ao câmbio automático de 6 marchas (o mesmo conjunto usado na Ranger argentina) ou um 2.0 biturbo de quatro cilindros, que funciona com câmbio de 10 marchas.
5 – Ranger Raptor
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Ford Ranger Raptor: versão mais poderosa da picape, que é vendida em vários países. Tem motor de 213 cv e câmbio de 10 marchas
A Ranger Raptor foi revelada na Tailândia em 2018. Como deixa claro em seu nome, trata-se de uma versão mais extrema da picape média, na mesma linha da F-150 Raptor.
Além dos elementos visuais exclusivos, como as rodas, para-choque e a grade frontal, a Ford Ranger Raptor se destaca pela suspensão preparada com amortecedores Fox e pelo motor 2.0 biturbo diesel de 213 cv, combinado a um câmbio automático de dez marchas.
Ford Maverick: nova integrante da família de picapes da Ford, que já conta com Ranger e F-150, todas previstas para virem ao Brasil
A decisão global de fechar suas fábricas em Taubaté (SP) e Camaçari (BA) não afeta o cronograma da Ford , que pretende lançar um novo SUV médio para concorrer com o Compass , o Bronco Sport , e uma picape intermediária para desbancar a Fiat Toro . Esta última vai ser chamar Maverick , e o designer Kleber da Silva preparou uma projeção mostrando como ela deverá ser.
A projeção foi feita com base em um flagra recente do modelo camuflado, vazado pelo site Maverick Truck Club, na linha de montagem do México. Assim que chegar ao Brasil, o que deverá acontecer no fim do ano, a Ford Maverick terá como alvo a Fiat Toro , líder do segmento de picapes intermediárias.
Reprodução/ Maverick Truck Club
Ford Maverick aparece na linha de montagem no México antes da estreia, que deverá acontecer apenas em 2022
A frente da Maverick terá ampla grade e faróis repartidos em três segmentos, em formato de C, seguindo a tendência da Ford nos modelos Ranger e F-150. No Brasil, é provável que a Maverick seja equipada com o mesmo motor 2.0 do EcoSport, acoplado ao câmbio automático de seis marchas e tração dianteira.
A Ford também terá outros lançamentos no Brasil em 2021, como Bronco Sport , Ranger Black e o Mustang Mach 1 , versão mais potente do esportivo, equipado com motor V8 de 480 cv que pode funcionar com câmbio automático de 10 marchas, ou manual de seis.
Além disso, também existe a VW Tarok , que chegou a ser mostrada como protótipo no Salão do Automóvel, no São Paulo Expo, em 2018 (talvez o último no Brasil) e que pode ter uma versão de produção assim que a fabricante decidir tocar o projeto adiante.
Segundo a Fenauto, alíquota de ICMS dos usados passou de 0,9% em 207 para 5,52% agora, aumentando bastante os custos dos lojistas
Os revendedores de carros e motos bem que tentaram. Mas apesar de o governo de São Paulo ter suspendido o aumento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para alimentos, medicamento e energia elétrica insumos agrícolas para produtores rurais, os veículos usados não escaparam do reajuste de 207% do tributo, que passou a valer nesta sexta-feira (15).
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A Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores) destacou que a decisão de manter o reajuste do ICMS “vai gerar o fechamento de lojas e a demissão de milhares de profissionais”, podendo afetar cerca de 40 mil empregos apenas nos dois primeiros meses. A entidade que representa os lojistas de carros e motos do país destacou ainda que vai continuar trabalhando para reverter a decisão do governo estadual, inclusive pela via judicial.
Em comunicado conjunto divulgado nesta semana por cinco entidades empresariais, a Fenauto destacou que, até 2017, um carro de R$ 50 mil pagava R$ 450 de ICMS, com alíquota de 0,9% sobre o valor da nota fiscal de venda. De lá para cá, esse percentual dobrou para 1,8% e agora é de 5,52%.
A medida faz parte do pacote de reajuste fiscal das contas do governo de São Paulo. Segundo dados da Secretaria da Fazenda e Planejamento, o déficit estimado para 2021 é de R$ 10,4 bilhões, resultado da queda da atividade econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus.
Além da elevação do ICMS na venda de usados, outra medida polêmica foi a mudança nas alíquotas do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), com o aumento das alíquotas para veículos elétricos ou movidos somente a etanol e GNV ou aqueles de propriedade de locadoras, além da cobrança do imposto de donos de veículos PCD sem deficiências graves, que teria impactado 80% dos antigos beneficiados com a isenção.