Mônica Calazans foi a primeira a receber a CoronaVac. Enfermeira não escapou dos memes
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou neste domingo (17) o uso emergencial das vacinas CoronaVac, do Butantã, e de Oxford . Quatro dos cinco diretores da agência reguladora votaram pela autorização. Nas redes socais, rapidamente os internautas comemoraram a notícia com muitos memes .
As vacinas serão usadas preferencialmente para uso em programas de saúde pública e, inicialmente, destinadas para imunização de pessoas do grupos de risco como indígenas, idosos e profissionais de saúde. A primeira pessoa escolhida para tomar a vacina Coronavac foi uma enfermeira de 54 anos , que trabalha há 10 meses na linha de frente do combate à Covid-19. Veja alguns dos memes compartilhados:
Os cavalinhos do futebol do Fantástico (TV Globo) representaram as vacinas a serem aprovadas:
Tadeu Schmidt: O cavalinho de Oxford tá na frente com 70% de eficácia. Em seguida vem o cavalinho do laboratório indiano com 62%. Correndo em terceiro está a vacina da Sinovac com 50% de eficácia global… pic.twitter.com/5bJLzCQC1G
A Deputada Federal Joice Hasselmann (PSL), que disputou as eleições municipais da cidade de São Paulo em 2020, também entrou na brincadeira compartilhando vídeo do governador João Dória dançando ao som do funk “bun bun tam tam”:
Bom domingo, 01…ou melhor 171! É hoje que @jairbolsonaro corta os pulsos de invejinha. Põe uma calça apertada lá, capitão. Vai que dá certo ? pic.twitter.com/DAjzXknwTn
E a música não parou por aí. Legião Urbana ajudou a criatividade de alguns, que fizeram referência à música “Eduardo e Mônica”, em comparação ao Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e a primeira pessoa vacinada no Brasil, Mônica Calazans.
Foi tanta felicidade que fizeram até uma espécie de videoclipe ao som de Britney Spears, guiando os movimentos da vacinação, somados a imagens de felicidade e aglomeração. É o que todo o mundo está esperando para o futuro.
Dois homens são mortos com tiros na cabeça em Belo Horizonte
Dois homens foram assassinados com tiros na cabeça na região metropolitana de Belo Horizonte, na noite desta terça-feira (23). De acordo com a Polícia Militar, as vítimas tinham 29 e 31 anos e se chamavam Eliezer Pompermyer e Juarez Bernardo Oliveira.
Testemunhas contaram aos militares que ouviram os disparos e depois o barulho de uma moto fugindo. Por medo, moradores da área não deram mais nenhum detalhe sobre o crime. Até a noite desta terça nenhum familiar das vítimas tinha aparecido ao local do duplo homicídio.
Os corpos foram removidos para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Betim, também na região metropolitana.
A autoria e motivação para o duplo assassinato ainda serão investigadas pela Polícia Civil. Os suspeitos seguem foragidos.
Nas imagens, é possível ver o momento em que o veículo sobe na calçada e atinge as pessoas
Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra um carro em alta velocidade, com as portas abertas, passando por uma rua em Madureira, na Zona Norte do Rio , subindo numa calçada e atropelando duas pessoas. Ele ainda bate em outro veículo. O motorista foge do local. Um grupo ainda tenta ir atrás do carro, mas não consegue alcançá-lo.
O caso ocorreu na última segunda-feira (22) na Rua Agostinho Barbalho, na Praça do Patriota. Bombeiros informaram que foram acionados por volta das 3h para o local. Lá, atenderam apenas uma vítima : Marcele Morata Alves, de 22 anos. Ela recusou ser levada para uma unidade de saúde, segundo informou a corporação.
A Polícia Civil não informou se foi aberta alguma investigação na delegacia da área, a 29ª DP (Madureira), sobre o atropelamento. Já nas redes sociais, algumas pessoas relataram que o atropelamento ocorreu após uma tentativa de assalto, mas isso também não foi confirmado.
Capitão da PM acusado de chefiar milícia é preso de novo um mês após ser solto
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Um mês depois de ser colocado em liberdade, o capitão da PM Leonardo Magalhães Gomes da Silva, acusado de ser chefe de uma milícia que domina os bairros de Vargem Grande e Vargem Pequena, na Zona Oeste do Rio, foi novamente preso. O oficial teve a prisão decretada por outro crime relacionado à atuação do grupo paramilitar: os assassinatos de Jardel Felipe Rodrigues Neto e Renan da Silva Pinto, executados a tiros em janeiro de 2020 na Rua Capitão Pedro Afonso, em Vargem Grande.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Silva ordenou os homicídios porque a dupla vendia drogas no bairro sem a sua permissão. O inquérito da Delegacia de Homicídios (DH) descobriu que só a milícia do oficial tinha permissão para traficar drogas na região.
A nova prisão de Leonardo foi determinada pela juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal. Além do capitão, também respondem pelo homicídio dois comparsas: Caio Camilo de Jesus e Deivid Salgado da Silva. O oficial se entregou na última segunda-feira e já está na Unidade Prisional da PM. Os outros dois estão foragidos.
No dia 22 de janeiro, o juiz Leonardo Rodrigues da Silva Picanço, da 1ª Vara Criminal Especializada, determinou que o capitão fosse solto. A decisão, que beneficiou outros seis réus, foi tomada durante uma audiência do processo a que o grupo responde pelo crime de associação criminosa.
O magistrado argumentou, na ocasião, que “não mais se tem por presente, neste momento, ameaça devidamente delineada à ordem pública, à instrução criminal”, porque os depoimentos das testemunhas já foram tomados. Todos haviam sido presos na Operação Porto Firme, deflagrada pela DH em julho do ano passado.
A investigação que levou o capitão à cadeia revelou que o grupo paramilitar explorava a venda de drogas na região, o que levou a quadrilha a ser chamada de “narcomilícia” pela polícia. Ao longo do inquérito, que contou com interceptações telefônicas de diversos integrantes da quadrilha, a Polícia Civil e o Ministério Público descobriu que o grupo explorava uma série de atividades criminosas, como tráfico de drogas, extorsão, agiotagem e corrupção de agentes públicos.
Ao longo do inquérito, a polícia descobriu que a “narcomilícia” conseguiu até unir a grilagem de terras ao tráfico de armas. Interceptações telefônicas mostram que os milicianos invadiam terrenos — muitos em áreas de proteção ambiental —, faziam obras de terraplanagem, conseguiam “esquentar” a documentação dessas áreas e, por fim, trocavam os lotes por armamento.
O grupo também era implacável com seus desafetos. Os paramilitares chegaram a atacar com rojões a casa de um morador da região que denunciou o grupo à polícia. Os ataques faziam, segundo a polícia, parte de uma rotina de intimidação da milícia para garantir o silêncio da população: a quadrilha também costumava enviar cartas com ameaças e também pichava as fachadas para marcar as casas dos “desafetos”.
Antes de ser preso, o capitão Leonardo Silva ocupava um cargo importante na Polícia Militar, responsável por fiscalizar gastos da corporação: Silva era gestor de contratos da Diretoria de Transporte (DT). Sua atribuição era supervisionar contratos das oficinas mecânicas credenciadas pela PM para a manutenção de viaturas.